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Chegamos aos dois anos

Postado em 08/09/2016 por em Alimentação, Comportamento, Desenvolvimento | 1 comentário

E juntos completamos mais um ano. | Crédito: Natália Brasl

E juntos completamos mais um ano. | Crédito: Natália Brasil

Parece que foi ontem que publiquei o post “Chegamos a um ano”. Permitam-me o clichê (ainda mais sendo jornalista e com a obrigação de evitar isso), mas não tem maneira mais clara para começar o texto se não com essa constatação de que o tempo passa muito rápido.

Nos últimos 12 meses, quantas coisas aconteceram. Gabriel começou a andar, a falar palavras de forma bem clara e até a formar frases, entrou no mar pela primeira vez, se apaixonou pela praia, tirou visto e fez sua primeira viagem ao exterior já, aprendeu a fazer birra, saiu do berço e passou a dormir numa caminha, deixou de mamar, e, talvez a maior mudança, assumiu o posto – ainda sem materializar muito bem – de irmão mais velho.

E eu? Mais um ano de muito aprendizado! Faz um ano praticamente que durmo a noite toda com as bençãos da Nossa Senhora do Sono  – com exceção de uma noite ou outra em que ele ficou doente. Acordo bem mais descansada, verdade. Em compensação, nesta fase, eles têm uma energia sem fim e brincam o dia todo – o que é uma delicia e uma maratona já que exigem nossa atenção e participação.

Já sinto saudade por saber que em breve não poderei me dedicar somente a ele, mas faz parte do pacote materno de mãe de dois. | Crédito: Eduardo Beltrame

Já sinto saudade por saber que em breve não poderei me dedicar somente a ele, mas faz parte do pacote materno de mãe de dois. | Crédito: Eduardo Beltrame

Desde o início deste mês, outra mudança foi ele ter começado a ficar tempo integral na escola para se acostumar quando o irmão nascer. Manteremos assim nos primeiros três meses para que eu consiga me dedicar mais ao bebê neste começo que não é fácil – e, considerando a idade do Gabriel, avaliamos que seria pesado para eu ficar sozinha com os dois juntos por meio período. Mais um aprendizado na conta de uma agora mãe de dois: a culpa materna dividida (ou multiplicada) entre dois e a saudade de não poder dar mais atenção exclusiva.

Chegamos aos dois anos só com alimentação saudável, sem açúcar e praticamente sem televisão – marcos muito importantes para mim e que acho que farão bem pra ele no futuro. Sim, sei que agora vou começar a não ser mais tão neurótica em relação a isso, até porque nesta idade ele começa a querer experimentar as coisas e a seguir mais o que os outros fazem – e não vivemos numa bolha e não temos os hábitos mais saudáveis do mundo. Mas espero que, com essa introdução alimentar, suas escolhas sejam melhores e mais saudáveis e, ainda assim, até quando eu conseguir vou manter uma oferta de opções mais saudáveis para ele e conto com a ajuda da família para isso. Imagino que teremos as exceções que consegui evitar até agora, mas, na nossa rotina, comidas caseiras, saudáveis e com nada ou pouco açúcar serão a prioridade.

Neste período de um ano que se passou, Gabriel começou a ficar bem mais na casa dos avós, seja porque tínhamos que trabalhar ou para podermos fazer outras coisas e sair mais como casal. Ele, inclusive, dormiu na casa dos avós (sem a gente) por duas vezes e ficou super bem, bem mocinho.

Meu bebê está crescendo e se transformando num menino muito feliz. | Crédito: Natália Brasil

Meu bebê está crescendo e se transformando num menino muito feliz. | Crédito: Natália Brasil

É incrível como eles aprendem muito rápido nesta fase e como qualquer semana a mais faz muita diferença. Um ano então! É uma mudança externa muito clara – de perderem o rosto de bebê e, no caso dele, já ir se tornando um menino – e interna também com o tanto que ele aprende a cada dia.

E nós, pais, vamos aprendendo juntos a lidar com esta pessoinha que está crescendo saudável e feliz graças ao nosso amor e cuidado, que já demonstra personalidade forte e precisa de limites de vez em quando, que já aprendeu que pode nos ganhar num sorriso e que consegue nos tirar do sério com sua teimosia – e aí haja paciência, pois educar não é fácil, mas é essencial que comecemos desde pequeno.

Parece que quanto mais o tempo passa, mais a ficha vai caindo de como ter filho é uma enorme responsabilidade. Se por um lado, agora e por um bom tempo ainda, ele é e será dependente da gente, por outro, tudo que estamos fazendo neste momento ajudará na sua formação e nas suas decisões quando ele já puder escolher seus caminhos. E a gente só espera que seja um caminho do bem e que o faça feliz.

Se não podemos parar o tempo que saibamos aproveitá-lo da melhor forma. | Crédito: Eduardo Beltrame

Se não podemos parar o tempo que saibamos aproveitá-lo da melhor forma. | Crédito: Eduardo Beltrame

Chegamos a dois anos ainda mais felizes e, apesar de ver que o tempo passa rápido, fico tranquila por saber que estou aproveitando muito bem cada fase. Foi mais um ano em que pude ficar com ele praticamente todo dia de tarde e de noite, já que trabalho meio período. E eu deixava pra fazer os serviços de casa só depois que ele fosse dormir para realmente aproveitar nosso tempo juntos ao máximo, sentando no chão, correndo e pulando – ainda mais sabendo que em breve minha atenção não poderá mais ser só dele. Foi mais uma ano dedicada a fazer comidas saudáveis, mesmo quando o cansaço batia e a preguiça de cozinhar era grande. Foi mais um ano de alegria, angústia em alguns momentos, mas com a certeza de que ter filho foi a melhor decisão que tomamos e que nos fez conhecer outra forma de amor e outro tipo de felicidade.

Não podemos parar o tempo, mas podemos aproveitá-lo da melhor forma que tivermos. É uma questão de prioridade: escolhermos o que realmente importa e nos dedicarmos a isso. Que cheguemos ao próximos anos com ainda mais amor, saúde e alegria (e muita calma e paciência). <3

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1 Comment

  1. Que bom poder escrever coisas tão lindas sobre os dois anos de vida do filho! Muita bênção!
    O marco dos dois anos trouxe um pouco mais de flexibilidade por aqui. Não me preocupava mais tanto com a rigidez na alimentação, mas percebi que o próprio filhote continuava a fazer escolhas saudáveis. Não tinha a obrigadação de seguir exatamente a mesma rotina, e mesmo assim isso não interferia mais tanto no humor do pequeno.
    Enfim, as coisas vão melhorando cada vez mais mesmo!

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