Menu+

Últimos posts

A libertação da livre demanda

Postado por | Amamentação | 9 comentários

A libertação da livre demanda

Eu contratei uma doula, tive acompanhamento dela no parto e no pós-parto pra auxiliar a amamentação. Antes disso já tinha feito curso de gestante no grupo dessa doula que contratamos e recebi a orientação para amamentar em livre demanda. Apesar disso, não sei por que nem como, mas eu me perdi no início do caminho e me esqueci de tudo o que eu tinha ouvido nessa época. Acho que pode ter sido a loucura do puerpério ou os palpites que ouvi ainda na maternidade. O fato é que o Gabriel nasceu e eu comecei a dar de mamar seguindo a regra (da época das nossas avós) de amamentar a cada três horas. Eu não era super super rígida (ao meu ver, mas tirem suas próprias conclusões rs), mas anotava toda mamada num diário e se meu filho chorasse em menos de duas horas após já ter mamado, eu não oferecia peito de novo, pois achava que não devia, porque não era fome e porque eu tinha que aprender a acalmá-lo sem ser dando o peito (algumas pessoas me disseram isso). Hoje eu me arrependo tanto disso… Quanto choro (meu e dele) eu podia ter evitado nos primeiros meses se eu tivesse...

leia mais

Não desista de amamentar!

Postado por | Amamentação | 6 comentários

Não desista de amamentar!

Quando estava grávida não me preocupava muito com a amamentação, apesar de receber alertas de amigas com experiência, dizendo que o começo era difícil e dolorido. Eu sempre achei que a amamentação era instintiva, que o meu bebê nasceria sabendo mamar, simples assim. Após o parto, na sala de recuperação, quando eu e a minha princesa ficamos tranquilinhas e juntinhas, ela foi colocada no meu peito e bem aconchegadinha começou a sugar, naquele hora nada doía, era só amor transbordando. Uma semana depois, já em casa, comecei a sentir dor e a ficar com os mamilos bem machucados, cortados mesmo. Nossa, lembro como se fosse hoje, quando colocava a Maria Antônia para mamar, sentia uma calafrio de dor e às vezes até tentava postergar um pouquinho a amamentação, mas coitadinha, não podia demorar para alimentar a minha bonequinha. Comecei a usar uma pomada de lanolina pura, chamada Mater Care e a passar o meu próprio leite para ajudar na cicatrização. No final da segunda semana, fiquei 2 dias sem amamentar no seio direito para ver se sarava mais rápido e, coincidência ou não, na terceira semana tive uma mastite braba neste seio e precisei fazer uma cirurgia para drenar...

leia mais

Barriga de grávida não tem dona

Postado por | Gravidez | 7 comentários

Barriga de grávida não tem dona

Eu não sei por que as pessoas gostam de fazer comentários sobre tudo para as grávidas. Talvez é aquela velha necessidade que muitos têm de puxar conversa, de tentar ser simpáticos, de achar que o silêncio é incômodo… Eu não vejo problema em deixar tudo quieto, até aprecio momentos assim. Ainda que essas situações ocorram independentemente de você estar ou não grávida, parece que a gravidez atiça a vontade das pessoas – mesmo as desconhecidas – de conversarem contigo. Podem ser os tais hormônios da gravidez que interferiram no meu humor – que eu sinceramente não percebi muito (nem meu marido) -, mas eu preciso falar o quanto achei chato sair e ficar ouvindo como a barriga estava grande, ou como não estava, ou pra quando era, qual o sexo, qual o nome, se já tinha pensado no parto…. Ouvir isso de familiares e amigos é esperado. Agora ter que ouvir isso da atendente do mercado que nunca te viu, do colega de trabalho que quase nunca fala contigo e de qualquer pessoa que não tenha a menor intimidade é de testar a paciência. Oras, é claro que a barriga vai aparecer, tem um bebê crescendo dentro dela. Evite dizer...

leia mais

Todo mundo é filho de alguém

Postado por | Comportamento | 11 comentários

Todo mundo é filho de alguém

  Estava fazendo minha pequenina dormir, cantarolando uma música do Padre Zezinho, que pede benção à família e reforça a importância do amor e do respeito para a construção da mesma. Bem, não sou uma carola, apenas acredito em Deus e sou uma apaixonada por tudo que é capaz de sentir, bichinhos, plantas, gente, etc. Como toda canceriana tenho necessidade de aninhar e com a maternidade à flor da pele, tenho ainda mais vontade de cuidar de tudo e todos, de espalhar carinho, algodão doce, arco-íris e unicórnios felizes por esse mundo afora.   Quando comecei a escrever esse post o título era: “Todos têm uma mãe”, mas infelizmente isso não é verdade. Sempre fui sensível aos moradores de rua, mas depois que tive a minha filhotinha, ficou inevitável olhar um andarilho, principalmente esses solitários ou de meia idade e não pensar que ele já foi o bebêzinho de alguém. Para chegar até ali, ele recebeu o mínimo dos cuidados e às vezes, o máximo e mesmo assim, está ali. Aí me pergunto: que caminho seguiram para estarem nessa situação? O que aconteceu? Sei que alguns estão na rua por opção, mas em algum momento houve uma lacuna não...

leia mais