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Preparativos para viagem com bebês <3

Postado em 05/10/2015 por em Desenvolvimento, Passeio | 2 comentários

Maria Antônia conhecendo o Mickey <3

Maria Antônia conhecendo o Mickey <3

Acabamos de fazer a primeira ‘grande’ viagem da Maria Antônia, envolvendo vôo internacional para os EUA e até 700 km de carro de uma vez só, foram 16 dias longe de casa. Nos próximos posts vou dar dicas de passeios, lugares e tudo o mais, mas para este texto, resolvi falar dos preparativos para a viagem, desde alimentação, até sono e mesmo a documentação necessária. Mas só para vcs se situarem, nós passamos pela Flórida, Geórgia e Carolina do Sul.

 

Vamos lá! Desde que ela nasceu, só havíamos ido passar o final de semana em algum hotel/ pousada/ casa de amigos, ou seja, sempre em lugares próximos. Esta foi a primeira viagem de avião dela e fomos realmente na ‘cara e na coragem’, por que não sabíamos como ela se comportaria e mesmo assim arriscamos. Mas a verdade é que foi muito mais tranquilo do que imaginávamos, ufa!

 

Pose para a foto <3

Pose para a foto <3

 

 

A PREPARAÇÃO

 

Comecei  arrumar a mala (sim, uma mala para três, vcs leram meu post anterior né? Adepta da praticidade!) 4 dias antes, não por que estava levando muitas coisas, mas por que queria me certificar de que não esqueceria nada de importante. Mesmo assim, levei coisas que não foram usadas, tanto para mim, quanto para o meu marido e para a fofinha. Pesquisei o clima de todas as cidades que iríamos e assim, caprichei nas roupas de verão e uns casaquinhos leves, por segurança. Nota: Levei 3 casaquinhos e 3 calças para ela, 2 de cada seriam mais do que o suficiente.

 

Um grande dilema foi o carrinho, levar o dela (Quinny xtra zapp) ou comprar um baratinho por lá? Por segurança, resolvemos levar o dela, fechado ele coube numa mala. Não é necessário despachar o carrinho junto com as bagagens, podemos entregá-lo fechado, na hora do embarque e assim que se chega ao destino, ele é devolvido pelos comissários, não colocam na esteira das malas. Mas no nosso caso, a conexão em São Paulo era rápida, então resolvemos despachar mesmo. Enfim, como o sono da Maria Antônia nem sempre é algo fácil, resolvemos que o carrinho ao qual ela já está acostumada nos garantiria tranquilidade nas sonecas da tarde, quando não estivéssemos no hotel, e realmente valeu a pena!!

 

Saímos de Floripa para São Paulo às 6h30 da manhã, isso significa que acordamos a Maria Antônia às 4h, tadinha, ela não entendeu nada, estava cansada, mas nos olhou com confiança e topou a ‘baguncinha’, já começou sua parceria conosco ali. Eu havia dado banho nela antes de dormir, como de costume, vesti um bodie curtinho e um tip top bem confortável por cima, com a solinha emborrachada. Escolhi essa roupa por que já que ficaríamos o dia inteiro sentados no avião, achei melhor que nada apertasse na cinturinha. Assim, quando a acordamos de madrugada para sair, só troquei sua fralda.

 

Levei na mochila de mão todos os bicos por garantia (5 ao todo), 1 pacote extra de lenço umedecido, 1 calça, 1 bodie, 1 casaquinho e 1 mantinha, além de meia e tênis, caso trocássemos o tip top, mas acabou não precisando. Trocar a fralda no avião é um desafio se o seu bebê for grande, então a dica é trocar antes de embarcar. O que pode ajudar bastante é usar as fraldas de vestir, tipo Pampers Pants, por que são muito mais práticas e nunca se sabe onde vamos encontrar um trocador e limpo, ainda por cima! Nota: A maioria dos lugares que fomos tinham trocadores daqueles de plástico que ficam acoplados à parede, sem estofamento e de limpeza duvidosa, então eu sempre pegava papel toalha ou a mantinha e esticava, para colocá-la em cima (não ando com o trocador na bolsa).

 

Levei na mochila também uma necessáire com remédios para febre, dor de garganta, pomadinha contra alergia, pomadinha para gengiva irritada, termômetro, graças a Deus não precisamos usar nada!

 

ALIMENTAÇÃO (NO AVIÃO)

 

Desde o começo essa era a parte que mais me preocupava, aliás pela viagem toda e não só no avião. A minha preocupação não era que ela não aceitasse comidas diferentes, por que esse problema não temos kkkk, mas que eu não conseguisse alimentá-la de forma saudável. Mas também, não entrei em paranóia, sabia que teria que abrir exceções e fiz isso sem sofrer. Tanto que ela provou sorvete de chocolate e comeu mais do que um palitinho de batata frita.

 

Mas enfim, para me sentir mais tranquila, resolvi levar o que ela comeria no avião, pelo menos, então, na noite anterior à viagem fiz arroz, lentilha e franguinho grelhado em cubinhos em quantidade maior, de modo que sobrasse para 4 potinhos. Então congelei dois, por que imaginei que ao voltarmos, estando com a dispensa vazia, seria a forma de garantir o almoço e a janta até ter tempo para ir ao supermercado. E os outros 2 potinhos levei para o avião, numa frasqueirinha térmica, junto com potinhos de manga picadinha, melão picadinho e bananas. Além disso, levei na mochila de mão, a água e o biscoitinho de polvilho Crek Crek (levei 5 pacotinhos para a viagem toda, por que ela ama), esse biscoitinho é o nosso trunfo! Brinco que tem criança que se distrái com a Galinha Pintadinha, mas a Maria Antônia é com o Crek Crek!! Hahaha

 

Ouvi vários conselhos, uns diziam “não leva comida, por que eles não deixam embarcar”, outros diziam “pode levar, comida de bebê eles deixam”. Então fiz o que eu achava melhor, sabia que não poderia levar comida para a viagem toda, mas garanti o avião, então coloquei tudo nos potinhos de vidro, por que são os que uso habitualmente e que facilitaria inclusive o processo de esquentar (não sabia, mas no avião elas esquentam em banho maria). Na volta, como a viagem foi de noite, levei uma banana e os biscoitinhos de polvilho e dei uma sopinha de legumes no aeroporto mesmo, antes de embarcar.

 

Enfim, falando da entrada nos EUA, quando desembarcamos, depois de passar pela Imigração, precisamos passar por uma segunda inspeção, pois eu falei que estávamos levando comida (tinha sobrado o potinho de melão). Mas foi rápido, o guarda perguntou o que estávamos levando e em que quantidade e logo nos liberou.

 

Durante a viagem, a maioria das hospedagens foram em apartamentos que tinham cozinha, então conseguimos preparar o café da manhã, praticamente todos os dias ela comia pãozinho integral com queijo e uma fruta (melancia, carambola, banana, etc.). E para o almoço lá, nem sempre almoçávamos em casa, mas tentava preparar sempre a comidinha dela, comprei lentilha, arroz, brócolis e cenoura e preparava para o almoço, junto com um ovinho mexido ou atum ralado. Nota: Deveria ter levado um pacotinho de tapioca para preparar a crepioca de banana com canela que costumo fazer para ela de manhã, meu marido me desencorajou dizendo que poderia encontrar lá em algum supermercado de comida natural, mas não achamos. Mas tudo bem, ela comeu bem, na medida do possível.

 

DOCUMENTAÇÃO

 

Nós fizemos o passaporte e o visto da Maria Antônia quando ela estava com 7 meses, mesmo sem ter nenhuma viagem programada, afinal, se surgisse qualquer oportunidade, não precisaríamos sair correndo para resolver tudo. Dá uma olhada no passo a passo:

 

  • Passaporte: Primeiro passo é acessar o site da Polícia Federal, preencher o formulário, fazer o agendamento e pagar a requisição (cerca de R$ 170), todos esses papéis precisam ser apresentados na PF, junto com a certidão de nascimento do bebê, certidão de casamento dos pais, comprovante de residência e a foto 5×7 (se fosse adulto não seria necessário, eles tiram na hora). Nós já havíamos feito a carteira de identidade e CPF também, então já facilitou. Ah! Ao preencher o formulário, você precisa informar se a criança tem ou não permissão para sair do país acompanhada de só um dos pais, se precisa de permissão a cada viagem, etc. No nosso caso, decidimos que ela pode sair do país acompanhada de só um dos dois, mas a decisão é super séria!

 

Importante: Até os 4 anos da criança, o passaporte vale pelo tempo da idade dela. Por exemplo, crianças de 1 ano, o passaporte valerá por 1 ano, crianças de 2 anos, o passaporte vale por 2 anos e assim por diante. Só depois dos 4 anos é que passa a valer 10 anos, como o nosso.

 

  • Visto americano: Como eu e o João já temos visto, nós enviamos o pedido do dela via despachante, entregamos todos os documentos, pagamos a taxa de cerca de R$ 800 e aguardamos pouco mais de 30 dias para recebê-lo.

 

No aeroporto não precisamos de mais nada, além dos nossos passaportes, mas por via das dúvidas, acabamos levando nossa certidão de casamento e a de nascimento dela.

Em resumo, esses são os detalhes técnicos para a viagem. Mas acho que o mais importante é estarmos abertos para sair da rotina, por que acontece inevitavelmente, mas sem sacrificar o bebê. O ritmo é diferente de uma viagem só de adultos, não conseguimos ir a todos os lugares que gostaríamos, por exemplo, por que em alguns dias, priorizamos que ela tirasse o cochilo da tarde na cama e não no carrinho, mas valeu a pena! Eu achei que ela ficaria com muita saudades de casa e da rotininha dela, mas a verdade é que quando chegamos, ela não deu a mínima bola e eu percebi claramente que a casa dela sou eu e o meu marido, e não onde estão o berço e os brinquedos. Parceirinha linda! <3 <3 <3

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2 Comments

  1. Vou acompanhar os posts, Ju! Nós também fomos para a “casa do Mickey” quando o Vinicius tinha 1 ano e 6 meses. Foi uma experiência bem caótica… ainda vou escrever sobre o tema também 😉

  2. Eba! Acho que o segredo é a gnt calibrar as expectativas, né?! Quero saber depois como foi a experiência de vcs! Bjs

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