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Pare de ler tanto…ou não

Postado em 28/05/2015 por em Comportamento | 2 comentários

Crédito: Reprodução da internet

Crédito: Reprodução da internet

Se você está lendo este texto, provavelmente, é porque, assim como eu, gosta de buscar informação e ler textos sobre maternidade na internet. Cheguei a discutir com meu marido por causa disso, pois ele acha que eu leio demais e temos que fazer a coisa do nosso jeito. Paradoxalmente, ele super me apoiou quando surgiu a ideia de fazer este blog com a Ju – que nada mais é do que um canal de informação como aqueles que ele achava que eu não devia ler.

 

A nossa discussão me fez refletir sobre se fazia mal eu realmente ficar lendo tanto sobre maternidade. Era só o Gabriel começar a mamar mal que lá ia eu na internet buscar relatos de experiências parecidas na esperança de encontrar algo que pudesse me ajudar. Ou colocava no google “meu bebê não dorme de dia” ou “meu bebê só quer colo”. E eu achava um monte de coisa – algumas interessantes e outras nem tanto.

 

No fim das contas, acho que temos que fazer o que nos faz bem, pois é isso que nos deixará seguras e mais tranquilas para criarmos bem os nossos filhos.

 

O fato é que, se por um lado, hoje em dia tem muita informação, há quem acredite que “a ignorância é uma benção”. Meu marido vai mais por essa linha e sempre cita a sua avó que teve 11 filhos na roça e todos cresceram bem. Como jornalista, aprendi ainda mais que é importante termos acesso à informação e, com ela, decidir o que queremos fazer ou pensar. Por isso, eu não acho ruim ler tanto sobre a maternidade. Vários textos de outros blogs sobre o tema me ajudaram (e fico feliz se, por acaso, esse nosso blog estiver ajudando uma pessoa que seja), mas entendo o ponto de vista do meu marido. Afinal, por mais que a gente leia, temos que confiar no nosso instinto e fazer do nosso jeito, já que cada casal é de um jeito e cada bebê é ainda mais singular.

 
No fim das contas, acho que temos que fazer o que nos faz bem, pois é isso que nos deixará seguras e mais tranquilas para criarmos bem os nossos filhos. Se você começar a se sentir mal por ler tanto e entrar na neura de ficar comparando seu filho aos filhos dos outros, pare de ler. Não se sinta abalada por relatos de bebês que mamam super bem ou dormem a noite inteira, por exemplo – às vezes, isso acontece, mas às vezes as pessoas só expõem o lado bom da coisa (aquela máxima de que, em tempos de redes sociais, todo mundo é feliz). Agora se você sente que te ajuda ler experiências de outras mães, então continue lendo e fazendo o seu melhor – com ou sem referências de outros textos.

 

10 BLOGS/FANPAGES QUE EU CURTO

 
Já que falei sobre essa questão de ler demais e assumi que leio mesmo (desculpa, amor), resolvi aproveitar e listar dez canais que mais curto nesse universo materno entre blogs e fanpages para compartilhar com vocês. Sigo vários outros, mas esses são os que mais acompanho – a maioria vocês já devem conhecer, pois são famosinhos – e abaixo eu explico um pouco de cada um:

 
Macetes de Mãe: Blog da Shirley, mãe do Leo, de 3 anos, e do Caê, de 3 meses. Ela fala de tudo com muita praticidade, sinceridade e bom humor.

Mil dicas de mãe: Blog da Nívea, mãe da Catarina, uma menininha linda que chorava muito e dormia pouco (super me identifiquei rs).

Mães da cabeça aos pés: Blog da Beatriz, que também é jornalista, e tem dois filhos. A Manuela tem mais ou menos a idade do Gabriel, então é bem legal acompanhar seu desenvolvimento e o que se passa com ela, já que estamos vivendo as mesmas fases. Apesar que essa blogueira já é mãe de dois e, por isso, obviamente, já tem mais experiência do que euzinha aqui.

Bem que se quis: Blog da Denise, mãe do Ben. A Deni foi minha veterana no curso de Jornalismo, mas acho que já nos falamos mais agora por causa da maternidade do que durante a faculdade. Logo que ganhei o Gabriel, a Deni me mandou mensagem e ofereceu ajuda com a sua experiência. Mal sabe ela como várias coisas que eu li no blog dela já me ajudaram. 😉

Nossa vida com Alice: Blog da Carol, mãe da Alice e, agora, do Antônio. A Alice nasceu com Síndrome de Down e, no blog, a Carol nos permite acompanhar o seu crescimento. Ela dá muitas dicas de estimulação que usa com a Alice e que podem ser feitas por todo mundo. Além de visualmente lindo (a Carol é designer e ilustradora), a escrita também é leve e engraçada.

Ser mãe é padecer na internet: Blog da jornalista Rita Lisauskas no Estadão. O legal desse canal é que, por ser jornalista, Rita não faz só relatos pessoais, mas ela aprofunda os temas, usa estudos, traz personagens e, normalmente, aborda sempre um assunto que está bem em pauta na semana.

Just real moms: Duas amigas que tiveram filhos na mesma época (ei, já li isso antes rs). Tem um conteúdo bem prático e com escrita leve.

Agora sou mãe: Blog da Bia, mãe do Dudu. Eu e a Bia trabalhamos na mesma empresa, mas em setores diferentes, então eu lembrava dela de vista. Depois que ela se tornou mãe e fez o blog, passei a acompanhá-la mais e adoro seu trabalho. Além de ser uma menina linda, a Bia escreve super bem e de uma maneira sempre divertida. O blog começou falando só de maternidade, mas agora traz vários assuntos do universo feminino.

Dose Dupla: Quem me indicou essa fanpage foi minha comadre, madrinha do Gabriel, Naiana, que conhece essa blogueira, mãe de duas meninas fofas, essas sim são gêmeas (e idênticas). A Fernanda escreve super bem (é jornalista também) e faz posts bem legais sobre esse maravilhoso e intenso mundo da maternidade – no caso dela ainda mais potencializado X 2.

Delícias do Dudu: Blog muito legal, principalmente, quando começamos a fase da introdução alimentar. A Thais Ventura é consultora em alimentação infantil e estudante de gastronomia e dá ótimas dicas e receitas para uma alimentação saudável – para bebê, crianças e que podemos usar também para nossa reeducação alimentar. Um blog de dar água na boca!

 

E quais blogs e fanpages que envolvem a maternidade que vocês mais curtem? Será que um dia nosso blog Não são gêmeos vai estar na lista de alguém? 😮

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2 Comments

  1. Oi, Marcela! Sabes minha opinião sobre o assunto, mas achei importante deixar registrado aqui: eu também acho que informação é fundamental. Não para fazer comparações ou copiar comportamentos, mas para saber que não estamos nisso sozinhas e conhecer algumas possibilidades. Mas gosto sempre de frisar: certo é o que funciona para a gente 😉
    PS: tadinho do maridão, levou nos dedos de novo… hehehe

    • Bem isso, Tá! O maridão está aprovando os textos que o envolvem antes para não dar problema rsrs. Beijo!

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