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Viajando com bebê: na prática

Postado em 15/03/2016 por em Alimentação, Passeio | Comente!

Quem me acompanha por aqui, sabe como gostamos de viajar com o Gabriel. Não viajamos tanto quanto gostaríamos, mas posso dizer que já fizemos até bastante coisa considerando que ele tem apenas um ano e meio. Como já contei por aqui no post “Meu lugar preferido”, mesmo que ele seja pequeno demais para se lembrar das viagens, vivenciar essa experiência com ele é incrível.

Até o final do ano, tínhamos feito apenas viagens mais curtas e mais em Santa Catarina mesmo e outras em São Paulo e Rio de Janeiro. Mas resolvemos aproveitar a oportunidade de ter nossa cunhada morando nos Estados Unidos (ela está fazendo doutorado sanduíche) para passar o Natal e o Ano Novo por lá. Seria a viagem mais longa que faríamos com o Gabriel – tanto de distância quanto de duração. Mas resolvemos arriscar e fomos.

Eis algumas percepções pós-viagem:

Gabriel dormindo no berço do avião na ida para os EUA. | Crédito: Arquivo pessoal

Gabriel dormindo no berço do avião na ida para os EUA. | Crédito: Arquivo pessoal

– Avião: Nosso voo internacional foi à noite e achamos que foi bem melhor, pois o Gabriel dormiu praticamente toda a viagem. É preciso reservar antes os assentos que possibilitam usar o berço no avião (em voos internacionais) e o berço só é possível para bebês de até 12 kg. Nossa agência de viagens fez isso e na ida deu tudo certo. Mas, na volta, achamos que já estava tudo reservado também e nos enganamos. Tentamos trocar de assento com a senhora que ocupava o lugar com o berço, mas ela não aceitou. Felizmente, com a boa vontade de uma aeromoça, conseguimos montar uma cama no chão, aos nossos pés, para o Gabriel, que foi dormindo e nos deixou viajar mais descansados. Levamos nosso carrinho de bebê – estilo guarda-chuva por ser mais prático – e despachamos só na porta do avião. Normalmente, grandes aeroportos possuem carrinhos para emprestar nas conexões (ou as cias aéreas), mas tem que se informar. No Rio de Janeiro, onde fizemos conexão na ida, encontramos um carrinho desocupado na sala de embarque e Gabriel já dormiu nele mesmo. Isso porque, ao despachar o carrinho, ele já vai direto para o destino final.

Família em Washington DC. | Crédito: Arquivo pessoal

Família em Washington DC. | Crédito: Arquivo pessoal

– Acompanhantes: Fizemos uma viagem em família e meus sogros e cunhado foram também (em outro voo) e lá nos EUA encontramos minha cunhada. Ter mais quatro adultos para ajudar a cuidar do Gabriel e dar colo foi muito bom. Lógico que se fôssemos só eu e meu marido daríamos conta, mas teria sido bem mais cansativo, considerando ainda mais a idade com que o Gabriel estava (15 meses) e que ele ainda não andava.

Única tentativa de usar o sling com tanta roupa. | Crédito: Arquivo pessoal

Única tentativa de usar o sling com tanta roupa. | Crédito: Arquivo pessoal

– Clima: Viajamos em busca de neve e tínhamos planejado, inclusive, esquiar. Mas pegamos o inverno mais quente dos últimos 20 anos nos EUA e não rolou neve na estação que tínhamos reservado. Pegamos frio, no entanto, em algumas das cidades que fomos e, devo confessar, que me deu preguiça ter que vestir tanta roupa no Gabriel, depois tirar para trocar fralda e tirar ao entrar nos lugares fechados e colocar de novo ao sair… Ufa! Acho que, pela praticidade, eu optaria em viajar para um lugar quente com um bebê. Sem contar que com o tanto de roupa nele e em mim, usar o sling foi um tanto complicado e restrito a apenas uma tentativa.

– Fase da criança: Quando fomos o Gabriel estava com um ano e três meses, mas ele ainda não andava. Ele estava naquela fase de só querer engatinhar e já não gostar de ficar muito tempo no carrinho. Penso que se fosse um bebê menor, talvez ficasse mais tranquilo no carrinho. Se já andasse, talvez desse um

Tinha vezes que Gabriel não queria mais ficar no carrinho e nem no colo. | Crédito: Arquivo pessoal

Tinha vezes que Gabriel não queria mais ficar no carrinho e nem no colo. | Crédito: Arquivo pessoal

pouco de descanso no sentido de não precisar ficar sempre no colo ou com a gente o segurando para andar. Como eu disse, sling ficou difícil de usar por causa dos casacos. E não tinha como deixar o Gabriel engatinhando nos chãos sujos com que nos deparamos. Não que tenha uma idade melhor para viajar, mas acho que a fase que a criança está pode ser considerada.

– Alimentação: Mantive todo meu cuidado com a alimentação do Gabriel na viagem. Para o voo de ida, levei frutas, biscoito de polvilho do bem (da marca Crek Crek – aliás, levei um estoque na mala para toda a viagem), fiz o #quadradinhodeaveiadadiana e levei a janta num pote térmico. Numa sacola térmica, levei o almoço congelado, mas chegando nos EUA, não conseguimos esquentar nem no avião e nem no aeroporto (eles têm uma regra que não podem esquentar comida de fora) e só conseguimos dar a refeição para o Gabriel quando chegamos na casa da minha cunhada. Na alfândega dos EUA, apreenderam as maças e liberaram as bananas, o que serviu de café e lanche para o Gabriel. O bom da viagem foi que ficamos em casas a maior parte do tempo, então pude cozinhar e levava as comidas caseiras para os passeios. Cozinhei umas quatro vezes em 20 dias. Fiquei impressionada com a oferta de produtos

Além de preparar as comidas em casa, comprei umas opções saudáveis para quebrar um galho. | Crédito: Arquivo pessoal

Além de preparar as comidas em casa, comprei umas opções saudáveis para quebrar um galho. | Crédito: Arquivo pessoal

orgânicos nos EUA. Fomos no supermercado Whole Foods e achei tudo o que precisava. Para quebrar o galho nas viagens e variar, experimentei dar para o Gabriel uns smoothies de frutas (orgânicos e saudáveis). Ele nunca tinha comido aqui no Brasil e adorou. Até aprendeu a sugar no canudinho depois dessa temporada de smoothies. No final da viagem, por uns dois dias, recorri a uma refeição pronta feita com produtos orgânicos. Gabriel aceitou – assim, n”ao curtiu tanto quanto às comidas caseiras, mas comeu. O que foi essencial considerando nossa dinâmica de sair praticamente todos os dias foi ter o pote térmico (já o mencionei neste post). Eu já tinha e levei daqui. Super recomendo esse item que nos EUA é bem mais barato. Mesmo aqui, toda vez que saímos eu já levo quente o almoço e a janta para manter a rotina. Eu saía de casa com uma sacola térmica com frutas, bolacha Crek Crek, água, smoothies, almoço e janta, assim conseguia manter os horários das refeições do Gabriel, tendo o cuidado em manter sua alimentação saudável.

Acho que o principal foi isso. Ah! A cadeirinha do carro a gente não precisou comprar, porque minha cunhada conseguiu uma emprestada. Esse é outro item que deve ser considerado, mas quem aluga carro pode alugar a cadeirinha junto.

Gabriel descobrindo a neve pela primeira vez. | Crédito: Arquivo pessoal

Gabriel descobrindo a neve pela primeira vez. | Crédito: Arquivo pessoal

Com criança, voltamos de viagem mais cansados do que fomos no aspecto físico, eu acho. Mas relaxar a mente e ver o pequeno descobrindo o mundo com a gente compensa. Poder viver momentos assim com a família então é inesquecível e não há dinheiro que pague (mesmo com o dólar na época a 4 reais rs).

Depois dessa viagem, vai demorar um pouco para fazermos outra viagem para o exterior, afinal, precisamos juntar novas economias ($$). Mas quando der, a gente vai fazer algum programinha por perto mesmo, porque pra gente o que vale é estar junto. E vocês, tem alguma dica para quem vai viajar com bebê? <3 Marcela <3

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