Meu melhor papel: ser mãe. | Crédito: Arquivo pessoal

Eu lembro quando estava no terceirão e fazia um cursinho extra de física à noite. Eu estava indo pro terminal de ônibus e vi uma menina passando com uma pasta onde estava escrito Jornalismo UFSC. Eu só pensei em como desejava ter uma bolsa assim no ano seguinte. Felizmente, com muito estudo e dedicação, consegui.

E o que isso tem a ver com ser mãe se, naquela época, com 17 anos, isso não passava de sonho bem futuro? Bom, permitam-me relembrar outro episódio. Eu e meu marido já estávamos tentando engravidar quando fomos tomar um café com nossos amigos e sua filhinha de menos de um ano na época que, mais tarde, se tornaria nossa afilhada. Eu estava brincando com ela quando outra moça veio elogiá-la e perguntou se era minha. Eu expliquei que não e pensei em como gostaria de ter a minha criança e de como me senti bem ao ser perguntada se era eu a mãe da criança.

Eis que, meses mais tarde, eu fui abençoada e passei a ter uma criança para chamar de minha (eu sei que devemos criar os filhos para o mundo, mas é só uma expressão dizer que eles são nossos – pelo menos por enquanto rs). E mesmo que no primeiro mês eu tenha quase enlouquecido com um bebê que não queria nada além de mim, saber que temos esse serzinho pra chamar de nosso é muito especial. É o sonho que virou realidade.

Por mais que a maternidade tenha suas dificuldades (que não são poucas), ver que estamos criando uma pessoinha do bem, que está crescendo com saúde, é de dar muito orgulho mesmo.

Me dou conta de que estou onde desejei estar. Assim como consegui chegar na universidade e no curso que queria como a primeira situação que mencionei, hoje consegui ter uma família como sempre sonhei.

E me dá um orgulho de ser mãe! Outro dia, fui fazer uma ultrassonografia e estava na sala de espera com outras gestantes. Meu marido, que tinha ido estacionar, chegou com o Gabriel que, assim que me viu, abriu um sorriso imenso e soltou um: “Mamãe!!” (Detalhe que não fazia nem cinco minutos que eu tinha saído do carro). Aposto que as gestantes que estavam na sala só ficaram imaginando em como será lindo quando isso acontecer com elas – e vai acontecer logo, porque passa tudo tão rápido.

Fomos no supermercado um dia desses e vez e outra eu me afastava do carrinho onde o Gabriel estava com meu marido para pegar algum item. Toda vez que eu retornava, ele ficava eufórico, sorrindo e dizendo “mamãe”. Foi de derreter meu coração e de quem mais estava ao redor.

Eu não sei nem descrever a minha felicidade quando isso acontece. É, de fato, um orgulho imenso e uma realização ser mãe. Agradeço sempre por isso!

Eu gosto de trabalhar, eu estudei muito para ser a profissional que sou e me orgulho do que faço, mas não tenho dúvidas de que o meu papel mais importante é o de mãe. E por mais que a maternidade tenha suas dificuldades (que não são poucas), ver que estamos criando uma pessoinha do bem, que está crescendo com saúde, é de dar muito orgulho mesmo. Um orgulho que surge de um amor sem igual e que nos dá força para seguir nesta viagem nem sempre fácil, mas incrível, intensa e cheia de aventuras. E vamos que vamos que logo teremos mais um passageiro neste trem. <3<3 <3<3

Tags: Amor, família, felicidade, mamãe, orgulho, primeiro mês, ser mãe, sonho