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O sexo do bebê n°2

Postado em 03/06/2016 por em Gravidez | 4 comentários

Tem gente que prefere não saber o sexo do bebê até o nascimento. Eu não me aguento, mas também não sou daquelas que chega a fazer o exame de sexagem fetal para saber o quanto antes.

Desta vez, demoramos mais para descobrir. Na minha primeira gestação, no ultrassom de translucência nucal que fizemos, com 12 semanas, a médica já deu certeza de que era menino – e eu tinha certeza de que seria mesmo. Nesta, com 12 semanas , o médico não quis confirmar.

Eu achava que era menina desta vez. Estava sentindo enjoo e outras coisas diferentes da gestação do Gabriel. E minha intuição dizia que era menina.

Eu achava legal ter um casal e sempre me imaginei tendo uma menina também. Sou bem ligada à minha mãe e acho que ia ser bacana ter uma filha com essa mesma conexão comigo.

Por outro lado, depois que me tornei mãe de menino, eu também achei o maior barato. E achava que mais um garotinho ia ser bom pra ser bem companheiro do irmão.

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Crédito: Arquivo pessoal

Fizemos um novo ultrassom com 17 semanas e minha intuição materna estava – pasmem – errada! Nada de menina, meu destino é continuar como a rainha da casa.

Fiquei feliz, é claro, mas devo dizer que meu lado racional me fez pensar em coisas que podem parecer bem bestas:

1) Eu queria ter uma menina também, mas nunca me imaginei tendo três filhos. Então talvez só seja mãe de homem mesmo.

2) Tenho receio de ser “abandonada” pelos filhos homens depois que eles crescerem. Pode parecer ridículo (e até machista), mas tenho a impressão de que filha é mais atenciosa com os pais depois que cresce.

Por favor, fiquem à vontade para me dizer que eu não preciso me preocupar com isso e me deem exemplos de filhos homens que são super apegados à mãe. Rsrsrs

Mas, falando sério, parece super besta pensar nisso e ainda mais escrever sobre (pensei várias vezes se o faria), mas como este é um espaço de maternidade real, resolvi compartilhar. Eu sei que a relação mãe e filho não depende do sexo da criança, mas sim da relação com vou construir com eles, que busco que seja na base de muito amor e confiança. E sei também que tem muito tempo ainda para qualquer preocupação desse tipo.

Por isso, neste momento, sou só felicidade por ser mãe de dois meninos. Vou poder aproveitar quase tudo do Gabriel (o bolso agradece). Melhor que isso é ver o amor que já existe entre esses dois pequenos. Apesar de o Gabriel não materializar muito bem o que está ocorrendo (ele está com um ano e oito meses), conversamos com ele e ele sabe que tem um bebê na minha barriga. Ele pede pra ver o bebê, até dá beijos na barriga e encosta sua cabeça para ouvir o “tum tum” (como ele fala) do coração do bebê. Não sei se ele está entendendo o que seria exatamente esse bebê.

E o bebê já tem nome: Bernardo. A segunda gestação realmente é diferente da primeira, mas isso é assunto para outro post. <3

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4 Comments

  1. Hehe Acho que a chave já ta no texto mesmo, depende da relação construída com eles! Cabe a nós mães (e pais) ensinar esse afeto não? By the way, meu marido é bem apegado à mãe…

    • Rsrs Bom saber, Nica!

  2. Ah, Marcela! Isso é estar grávida! É para isso que temos uma gestação de 9 meses: para termos tempos de refletir sobre tudo isso e já começar a construir esse laço com o bebê.
    Que o Bernardo venha com muita saúde e traga ainda mais alegria para vocês!
    PS: aguardando ansiosa pelo post sobre a segunda gravidez!

    • Obrigada, Tá! Vou postar agora. 😉

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